ARTIGO

ESTEROIDE ANABÓLICO ANDROGÊNICOS – EAA

O interesse pelo uso dos chamados “anabolizantes” dá-se não só pelos atletas de alta performance, mas por atletas amadores e pessoas comuns que buscam o corpo perfeito. Essas drogas dividem opiniões da classe médica, sendo defendida por uns e “demonizadas” por outros.  Aquém de nossas opiniões pessoais, estão as diretrizes do órgão regulatório no Brasil, CFM, que através de parecer, permite sim o uso de algumas dessas medicações para tratamento de determinadas patologias (dentre elas o hipogonadismo), e proíbe para uso estético ou performance esportiva.

Após 1990 a prescrição de esteroides Anabólico Androgêncicos foi proibida nos US e desde então também foi proibido estudos científicos em humanos com doses supra fisiológicas dessas substâncias.

A grande parte do que sabemos hoje sobre os EAA (eficácia, efeitos colaterais, formas de uso), deu-se pelo uso indiscriminado pelos fisiculturistas dos anos 50 aos 80. Não há literatura robusta sobre o tema, apenas poucas publicações antigas e repletas de viés com erros de metodologia.

Um outro problema que precisamos estar atentos é o chamado mercado paralelo dos anabolizantes. Esse mercado ilícito underground, abastece os usuários com drogas sem nenhum controle de qualidade, expondo aqueles que fazem uso a riscos desconhecidos, que muitas vezes são contabilizados como efeito colateral da testosterona.

Usualmente encontramos nas academias, atletas que fazem uso por conta própria dessas substâncias. Esses atletas se baseiam em opiniões de pessoas mais experientes ou “receitas de bolo” disponíveis na internet prometendo ganhos expressivos de massa muscular isentos de efeitos colaterais. Porém efeito colateral sempre é esperado com o uso dessas substâncias.

Como ditado médico, “a diferença entre o remédio e o veneno, é a dose”.

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