ARTIGO

Probióticos, vieram para ficar!

Considerada como um órgão adicional, a microbiota também denominada flora intestinal é composta por vários grupos de bactérias essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Muito além de auxiliar o transito intestinal, apresentam efeitos positivos sobre a função cerebral. Isso porque no intestino há milhares neurônios interligados com o cérebro constituindo assim o segundo maior sistema nervoso conhecido como entérico.

A eubiose conceituada como microbiota saudável, também exerce funções metabólicas e imunológicas ao organismo. Em pesquisas, os Lactobacillos de um determinado gênero de bactérias vem demonstrando grande eficácia na atividade anti-inflamatória, podendo então prevenir ou auxiliar na melhora de inflamações crônicas, como obesidade e até doenças articulares como as artroses.

Precisamos salientar que as bactérias intestinais se renovam diariamente, pois vivem por apenas 24 horas.

Uma alimentação desbalanceada, rica em alimentos industrializados, refinados e gordurosos ou até mesmo uma simples intoxicação alimentar contribuem com a disbiose intestinal, a qual interfere na composição da flora, prejudicando a sua real funcionalidade.

Já o uso de antibióticos, também podem desequilibrar a microbiota deixando as bactérias patogênicas causadoras de doenças, ainda mais resistentes ao uso do medicamento.

No geral, a instabilidade da microbiota requer intervenções alimentares associados a terapias microbiológicas com intuito de restabelecer a homeostase sem apresentar efeitos colaterais ao organismo.

Já existem pesquisas demonstrando efeitos benéficos do transplante de fezes, para normalizar a flora intestinal.

 Sobre tudo, a grande diversidade de gêneros microbiológicos a vista do forte impacto do microbioma, atualmente resultam em novos estudos específicos, os quais certamente contribuirão a promover ainda mais a saúde humana.

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