Nos dias atuais existe um impasse médico entre fazer e não fazer reposição hormonal. “Sou contra” ou “sou a favor”… são resposta dadas por alguns médicos ao serem questionados pelos seus pacientes.
Precisamos entender que hormônios são mensageiros… são substâncias que levam informações para outras glândulas ou órgãos ditando o funcionamento adequado ou não da estrutura e mantendo a toda uma função corporal.
A fase mais produtiva de uma pessoa é entre 20 e 40 anos, seria uma coincidência essa fase ser a que os hormônios estão em níveis mais altos?
Reposição não é feita ao acaso ou para fins estéticos, mas sim com finalidade de aliviar o sofrimento de pacientes, tratando alterações de libido, ereção, disposição, TPM, fogachos, Osteoporose e Sarcopenia (enfraquecimento muscular progressivo) e muitos outros.
A reposição hormonal pode ser feita utilizando pílulas, gel aplicado sobre a pele e intra-vaginal, implantes embaixo da pele e injeções intra-musculares. Cada via tem suas vantagens e desvantagens, devendo ser escolhida em comum acordo com o paciente, porém sempre respeitando os efeitos indesejados de cada uma delas.
No início de 2020, o termo “chip da beleza” ganhou popularidade entre as mulheres. Esse “chip” que nada mais é que reposição hormonal implantada embaixo da pele, proporciona as pacientas que o necessitam, uma melhora de sua performance de vida, restaurando a libido, a energia de vida, a disposição, além do ganho de massa muscular com queima de gordura. Sem dúvida nenhuma, uma grande melhora na qualidade de vida daquelas que de fato necessitam do tratamento.
É importante ressaltar que precisamos deixar de lado opiniões pessoais de contra ou a favor da reposição, e sim nos basear por diretrizes (normas) definidas pelas federações e sociedades médicas, que determinam em que condições devemos ou não realizar a reposição hormonal.